terça-feira, 11 de outubro de 2011

Leite estragado


Hoje comprei um caixa de leite no Wallmart da marca LeiteBom, e novamente o leite estava com um sabor horrível, parece que o leite foi contaminado com veneno de barata. Insuportável. 
Abri mais de um litro de leite e o resultado foi o mesmo. 
Decidimos não tomar mais essa porcaria, isso não é leite é água branca com veneno para barata. 
Vou ao mercado tentar trocar espero que retirem esse produto das prateleiras. 
NUNCA MAIS COMPRO LEITE DESSA MARCA, DEVERIA SE CHAMAR "LEITE RUIM"

sábado, 1 de outubro de 2011

Quando nada vai bem e ai?


As diversas charadas do dia a dia se referem basicamente em como levar a vida.
Encarar o desanimo tem sido a pior parte, o não acontecer dos sonhos depois de muito trabalho, cutuca meu tornozelo.
Fujo da banda tentando dar rasteira na deprê, resgatando algumas paixões que não passam com o tempo.
A música que perturba e sacode o corpo com sua vibração retoma sua importância em alegrar alguns momentos do dia, reacender algumas coisas tem sido a saída para avançar, por outro lado à impaciência com algumas outras coisas se torna cada vez maior.
A encruzilhada esta na descoberta necessária de novas paixões que ainda não surgiram e estou a procura, em contraponto com a luta de anos por sonhos que talvez estejam na hora de serem revistos.
É, vai saber, onde vou parar!? A caminhada segue às vezes puxada às vezes rastejante. Espero que a história da Tartaruga e a Lebre tenha um pouco de verdade e se faça presente, que os anos de labuta não recaiam sobre meus ombros apenas como peso e sim como músculos fortes capazes de seguir avançando.

Cocada

de : Antônio Vieira

Ai meu Deus se eu pudesse
Eu abria um buraco
Metia os pés dentro criava raiz
Virava coqueiro trepava em mim mesmo
Colhia meus côcos meus frutos feliz
Ralava eles todos com cravo e açúcar
E punha no tacho pra fazer cocada
Depois convidava morenas e loiras
Mulatas e negras pra dá uma provada
Depois satisfeito de tanta dentada
Na boca de todas eu me derretia
Aí novamente eu abria um buraco
Metia os pés dentro com toda alegria
Virava coqueiro trepava em mim mesmo
Colhia meus côcos fazia tachada
Com cravo e açúcar ficava roxinho
Ficava doidinho pra ser mais cocada
Côco, côco, cocada, Côco, côco, cocada,
Côco, côco, cocada, Côco, côco, cocada,
Depois satisfeito de tanta dentada
Na boca de todas eu me derretia
Aí novamente eu abria um buraco
Metia os pés dentro com toda alegria
Virava coqueiro trepava em mim mesmo
Colhia meus côcos fazia tachada
Com cravo e açúcar ficava roxinho
Ficava doidinho pra ser mais cocada
Côco, côco, cocada, Côco, côco, cocada,
Côco, côco, cocada, Côco, côco, cocada,
Côco, côco, cocada, cocada pra sinhô, cocada pra sinhá
Côco, côco, cocada, cocada pra ioiô, cocada pra iaiá

Rolando Boldrin - Capoeira do Arnaldo - Sr Brasil 22/09/2011 - YouTube

Rolando Boldrin - Capoeira do Arnaldo - Sr Brasil 22/09/2011 - YouTube

Capoeira do Arnaldo

Quando eu vim da minha terra
Passei na enchente nadando
Passei frio, passei fome
Passei dez dias chorando
Por saber que de tua vida
Pra sempre estava passando
Nos passo desse calvário
Tinha ninguém me ajudando
Tava como um passarinho
Perdido fora do bando
Vamo-nos embora, ê ê
Vamo-nos embora, camará
Presse mundo afora, ê ê
Presse mundo afora, camará

Quando eu vim da minha terra
Veja o que eu deixei pra trás
Cinco noivas sem marido
Sete crianças sem pai
Doze santos sem milagre
Quinze suspiros sem ai
Trinta marido contente
Me perguntando "já vai?"
E o padre dizendo às beata
"Milagre custa, mas sai"

Vamo-nos embora, ê ê (...)

Quando eu vim da minha terra
Num sabia o que é sobrosso
Sabença de burro velho
Coragem de tigre moço
Oração de fechar corpo
Pendurada no pescoço
Rifle do papo-amarelo
Peixeira de cabo de osso
Medalha de Padre Ciço
E rosário de caroço
Pra me alisar pêlo fino
E arrepiar pêlo grosso
Que eu saí da minha terra
Sem cisma
Susto ou sobrosso

Vamo-nos embora, ê ê (...)

Quando eu vim da minha terra
Vim fazendo tropelia
Nos lugar onde eu passava
Estrada ficava vazia
Quem vinha vindo, voltava
Quem ia indo, não ia
Quem tinha negócio urgente
Deixava pro outro dia
Padre largava da missa
Onça largava da cria
E os pai de moça donzela
Mudava de freguesia
Mas tinha que fazer força
Porque as moça num queria

Vamo-nos embora, ê ê (...)

Eu sai da minha terra
Por ter sina viageira
Cum dois meses de viagem
Eu vivi uma vida inteira
Sai bravo, cheguei manso
Macho da mesma maneira
Estrada foi boa mestra
Me deu lição verdadeira
Coragem num tá no grito
E nem riqueza na algibeira
E os pecado de domingo
Quem paga é segunda-feira

Vamo-nos embora, ê ê (...)