sexta-feira, 13 de julho de 2007

Vida em condomínio...


Tarefa difícil, entender e respeitar o espaço do outro é tarefa complicada para muitas pessoas, tentar fazer o melhor atropelando as opiniões dos outros mostra a incapacidade de alguns em lidar com espaços democráticos e com debates francos e transparentes na busca da melhoria da qualidade de vida de todos.

Atropelar decisões coletivas, mover ações de última hora impedindo que todos tenham as mesmas condições e informações para se decidirem sobre assuntos importantes são apenas pequenos exemplos de comunidades que não conseguem exercer seus direitos e deveres sem passar por cima dos outros.

Interessante é pensar que o condomínio como já li e ouvi é tido como a instância democrática mais próxima do cidadão, onde ali pode exercitar um pouco da tomada de decisões que afetará diretamente um grupo de pessoas.
Creio que ser arbitrário, ou se esconder atrás de argumentos do tipo: "Eu só quero o melhor", não justificam nem legitimam ações que passem por cima dos direitos individuais ou que impossibilitem ações dos demais indivíduos que são colocados de última hora em situações onde são induzidos a concordar com propostas já previamente aprovadas por contatos informais, que mesmo ditos "sem intenção" manipulam as decisões de um coletivo.

A cada dia devemos exercitar o respeito e organização de espaços comunitários que não expressem interesses individuais sobre os interesses coletivos, onde aprendamos a debater, ouvir e ser ouvido, amparando e se comprometendo com o bem comum. Para tal faz-se necessário que a construção de uma realidade diferente e melhor passe pela construção coletiva, sem conversas paralelas ou acordo previamente firmados, a transparência e o esforço coletivo levarão a importantes avanços para um novo modelo de convívio.

domingo, 8 de julho de 2007

Control Room (Al Jazeera Media Documentary)


Dica de Filme que expõem o olhar árabe sobre a guerra do Iraque e mostra como o governo do EUA manipula a mídia.
Control Room (Al Jazeera Media Documentary)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

domingo, 1 de julho de 2007

Cotidiano de violência nas periferias do Rio se intensificará com o Pan

Cotidiano de violência nas periferias do Rio se intensificará com o Pan

No dia 13 de julho, tem início os Jogos Panamericanos 2007, no Rio de Janeiro. Um grande show midiático vem sendo armado, desde o ano passado, em torno da realização do evento, com direito a eleição do nome do mascote dos Jogos e muitos minutos diários nos telejornais mais vistos do Brasil.

Mas, ao contrário do que se quer promover, os Jogos Panamericanos não têm trazido só festa e esporte para a cidade. Os problemas que envolvem a realização do Pan são inúmeros e estão menos ligados ao atraso das obras do que à vida cotidiana dos moradores e moradoras de favelas e comunidades pobres da cidade.

A segurança tem sido o assunto mais importante, não apenas para os organizadores do evento, mas principalmente para aqueles que tem sofrido com os investimentos bilionários: os moradores/as de favelas. Desde o início do ano, as operações da Polícia Militar tem se intensificado, com o auxílio ainda da Força Nacional de Segurança, que veio especialmente para o Panamericano. Um exemplo - não o único, mas o que mais tem ocupado os noticiários - é o caso do Complexo do Alemão (veja mais I e II III), onde as aulas das escolas da região foram paralisadas e mais de 20 pessoas já morreram. Mas ao contrário do que a mídia corporativa propaga, o cerco ao local não intimida o tráfico, e "sem prisões ou apreensões de armas ou drogas, o que se conseguiu até agora foi vitimar moradores, atingidos pelas chamadas 'balas perdidas'".

Como se a situação já não fosse trágica o suficiente, durante os Jogos, o Rio de Janeiro estará sob Estado de exceção. Isso significa que nenhuma manifestação pública poderá ser feita sem o aval da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública). Além disso, agentes secretos de diversos países (incluindo a CIA, dos Estados Unidos) estarão auxiliando nesta tarefa. A própria Abin afirmou que organizadores "profissionais" de manifestações podem ser monitorados durante o tempo todo.

fonte:http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/06/386695.shtml