segunda-feira, 24 de setembro de 2007

CONFEF NUNCA MAIS... Venceremos com certeza!!!


Existe no Supremo Tribunal Federal - STF - www.stf.gov.br uma ADI-nº
3428 -Ação Direta de Inconstitucionalidade, declarando NULO o Confef e os
Crefs.
Quem impetrou essa Ação foi o Procurador Geral da República.
Foi feito tudo errado, portanto, até que o Supremo aprecie essa Ação, o
Sistema NÃO EXISTE; não há que se falar em Lei...Autarquia...etc...

Por Lei, o Magistério não é considerado Atividade Essencial ao Estado,
diferente da Advocacia, da Medicina e algumas outras profissões que são
essenciais. Portanto, ao Professor de Educação Física, basta ter o Registro
do MEC e, caso ele ainda queira, poderá dirigir-se à uma DRT-Delegacia
Regional do Trabalho mais próxima da sua casa e solicitar que a Delegacia
REGISTRE-O como Profissão Regulamentada de acordo com a CLT-Consolidação das
Leis Trabalhistas.(basta ver no início da Carteira Profissional que existem
páginas para esse tipo de Registro)
Esse Registro na Delegacia do Trabalho é totalmente gratuito. Após o
Registro, e, para não levar a Carteira junto com você em todos os locais por
ande andas, sugiro que faça uma cópia da página da Carteira onde foi feito o
Registro e plastifique-a, tendo assim, um documento comprobatório da sua
situação e NINGUEM, ninguem mesmo, poderá ameaçá-lo de ter o Registro junto
ao Cref que, aliás, nenhum CREF existe conforme a Ação no Supremo Tribunal
Federal.

O Artigo 5º , Inciso XX, da Constituição Federal diz :
" ninguem poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer
associado".
texto extraido do e-mail do Sr. Dr Eduardo Effori encaminhado para a lista cevlazer

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Socialismo

O socialismo não é uma sociedade beneficente, não é um regime utópico, baseado na bondade do homem como homem. O socialismo é um regime a que se chega historicamente e que tem por base a socialização dos bens fundamentais de produção e a distribuição eqüitativa de todas as riquezas da sociedade, numa situação de produção social.

Che Guevara


quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Futs...............




Será que devemos ensinar a um menino de 10 anos a dar empurrão de corpo, segurar, usar os braços para obstruir outro jogador?

Que tipo de pessoas pretendemos formar?Ou melhor, será que temos a preocupação em formar alguém ou apenas mais um atleta violento e acrítico.

Não consigo compreender porque devemos ensinar artimanhas ou jeitinhos a nossos alunos, meninos ainda muito novos que não tem discernimento para avaliar o impacto de suas ações.

Quando assumimos como normal o empurrão do menino de 11 anos com 15 o pontapé será natural com 18 socos e xingamentos farão parte do cotidiano. Fico pensando até que ponto professores de educação física vem contribuindo para a formação de nossos alunos nas escolhinhas e no ensino regular. Assisto revoltado professores que se parecem mais generais de um exercito (“paga dez!”), onde a punição e ameaça são os recursos pedagógicos mais comuns. Às vezes chego a pensar por que precisamos de pessoas ditas professores para atuar ensinado, por exemplo, futebol se esses usam técnicas que parecem mais de adestramento de animais.

Quando uma criança vira e diz “porra tio é empurrão de corpo, vale!”, “ele me bateu agora vou quebrar ele”, sem cerimônias, sem medo ou vergonha de assumir a violência como padrão comum dentro do jogo, fico com vontade de tirar a criança do jogo e então penso será que afastando esse que já reproduz com tanto desprendimento a violência que recebe estarei contribuindo para sua formação? Tento manter meus alunos próximos e através dos conflitos estou tentando quebrar um pouco da cultura de violência que é disseminada também pelo esporte.

Competir pode ser interessante, desde que tenhamos clareza de tudo o que envolve esse fenômeno, como professor não posso fazer vista grossa as expressões de violência apresentadas por meus alunos, quanto menos reforçar quaisquer manifestações de preconceito ou discriminação.

Venho dentro das aulas de futsal tentando construir com meus alunos novas formas de enxergar o esporte explorando outras possibilidades, misturando meninas com meninos, pequenos e grandes. Fico ali intervindo propondo jogos e regras suscitando e instigando questionamento dos praticantes. Percebo que vários vem apresentando melhora no desenvolvimento tanto motor quanto técnico, apesar de pouco usar elementos de repetição ou educativos.

Compreendo que estou no fogo cruzado onde todos os outros colegas que atuam com esportes ou Educação Física regular não tem comprometimento com formação dos alunos preocupando-se apenas com os resultados que podem alcançar com competições e por conseguinte levantar o nome da escola e respaldar seu trabalho frente aos pais.

Meu filho hoje com quase 3 anos em breve começará a estudar e fico com raiva só de pensar que possivelmente ele terá como professores aqueles que critico, e que pouco conseguirei fazer apesar de minha chatice e questionamentos que com certeza serão freqüentes.

Hoje trabalhando com formação de professores vejo mais do que nunca à importância da formação política, para que possamos interpretar nossa realidade com nossos próprios olhos e vençamos as determinações impostas por modelos de conduta que tem um fim determinado e que não tem o propósito de construir um outro mundo possível. Vencer as armadilhas do capital depende da consciência e da mobilização coletiva, e como professor penso que não posso desperdiçar um dia sequer para combater esse modelo de sociedade injusta em que vivemos.